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Mais sobre a campanha - 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres

 #ParemDeNosMatarPOA A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização anual, praticada simultaneamente pela sociedade civil e poder público engajados nesse enfrentamento. Mundialmente, a Campanha se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, passando pelo 6 de dezembro, que é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Os 16 Dias de Ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, que se posicionaram contrárias ao ditador Trujillo, ficando conhecidas como “Las Mariposas”, e sendo assassinadas em 1960, na República Dominica
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Conheça as Irmãs Mirabal em vídeos

Os 16 Dias de Ativismo Pelo Fim de Todas as Formas de Violência Contra as Mulheres começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, que se posicionaram contrárias ao ditador Trujillo, ficando conhecidas como “Las Mariposas”, e sendo assassinadas em 1960, na República Dominicana. Em Porto Alegre, as irmãs dominicanas dão nome à Ocupação Mulheres Mirabal, um espaço que recebe mulheres vítimas de violência e que luta pelo reconhecimento da sociedade e do Estado. Saiba mais sobre a história dessas lutadoras latino-americanas nos vídeos abaixo: Breve biografía de Minerva Mirabal  Breve biografía de Patria Mirabal  Biografía de María Teresa Mirabal  

#ParemDeNosMatarPOA

Em 2017, em Porto Alegre, denunciamos o descaso do poder público com as políticas públicas de enfrentamento às violências contra as mulheres na cidade. Atualmente, não contamos com uma Secretaria de Políticas para as Mulheres, a casa abrigo para mulheres vítimas de violência não supre sua demanda, o Centro de Referência Márcia Calixto não segue a norma técnica nacional, o Conselho Municipal de Direitos das Mulheres (COMDIM) não foi empossado e não tem sede. No ano passado, o 25 de novembro foi marcado pela ação radical da ocupação de um prédio vazio e a criação da Ocupação Mulheres Mirabal - casa de acolhimento e de referência para mulheres vítimas de violência doméstica, encaminhadas inclusive pelas delegacias da cidade. A casa completa um ano sem qualquer auxílio do Poder Público, que se omite na sua função fundamental de proteção às nossas vidas. Exigimos que o Poder Público se posicione e amplie as políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres.

Precisamos falar sobre FEMINICÍDIO

O assassinato de mulheres em contextos discriminatórios recebeu uma designação própria: feminicídio. Nomear o problema é uma forma de visibilizar um cenário grave e permanente: milhares de mulheres são mortas todos os anos no Brasil. De acordo com o Mapa da Violência 2015, em 2013 foram registrados 13 homicídios femininos por dia, quase cinco mil no ano. Ainda assim, o enfrentamento às raízes dessa violência extrema não está no centro do debate público com a intensidade e profundidade necessárias diante da gravidade do problema. O feminicídio é a expressão fatal das diversas violências que podem atingir as mulheres em sociedades marcadas pela desigualdade de poder entre os gêneros masculino e feminino e por construções históricas, culturais, econômicas, políticas e sociais discriminatórias. Essas desigualdades e discriminações podem se manifestar desde o acesso desigual a oportunidades e direitos até violências graves – alimentando a perpetuação de casos como os assassinatos de mul